Como pode um quadro, um retábulo, uma música ou um espectáculo desenvolver o nosso conhecimento?
Admirar obras de arte é uma forma de compreender melhor o que os indivíduos produzem, e a realidade que narram. Segundo Goodman “Dom Quixote, tomado literalmente, não se aplica a ninguém, mas tomado figurativamente, aplica-se a muitos de nós”. Por isso, “ perguntar se uma pessoa é um Dom Quixote (quixotesca) ou um Dom Juan é uma questão tão genuína como perguntar se uma pessoa é paranóide ou esquizofrénica, é mais fácil de decidir”.
A arte opera de forma simbólica, não exacta e alegórica. Para melhor compreender as manifestações humanas, os historiadores e sociólogos preocupam-se pela arte de uma determinada época ou cultura.
Este blogue tem por objectivo dar a entender esta interacção entre a arte e o conhecimento, e de que forma as ostentações humanas repercutem-se ao longo dos anos e séculos.
O ponto de partida deste espaço, são os Séculos XVII e XVIII, nomeadamente pretende-se abordar a vida de uma corte, rodeada de riquezas, luxos, extravagâncias e exibições, e a repercussão estética-ideológica que esta deixou como herança nas gerações vindouras. Pretende-se assim analisar globalmente a antícope deixada por este movimento desde o seu apogeu até as réstias que se podem encontrar deste nos dias de hoje, tentando assim elaborar um paralelismo ideologicamente estético desde que surgiu o movimento social em si, até à nossa actualidade.
21 de maio de 2009
As características principais desta nova corrente são o dinamismo, a monumentalidade, a expressividade, o naturalismo e o dramatismo. Os retratos de personagens são realistas e expressam os sentimentos e inclusive as paixões, e a utilização da perspectiva acentua o poder e a força da composição. Além dos retratos e do busto, observa-se a representação de imagens religiosas e de santos para a decoração de espaços interiores religiosos e palcianos ou no espaço exterior, como fontes e praças.
A escultura ornamental:
A estatuária independente
A escultura laica
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