Como pode um quadro, um retábulo, uma música ou um espectáculo desenvolver o nosso conhecimento?



Admirar obras de arte é uma forma de compreender melhor o que os indivíduos produzem, e a realidade que narram. Segundo Goodman “Dom Quixote, tomado literalmente, não se aplica a ninguém, mas tomado figurativamente, aplica-se a muitos de nós”. Por isso, “ perguntar se uma pessoa é um Dom Quixote (quixotesca) ou um Dom Juan é uma questão tão genuína como perguntar se uma pessoa é paranóide ou esquizofrénica, é mais fácil de decidir”.
A arte opera de forma simbólica, não exacta e alegórica. Para melhor compreender as manifestações humanas, os historiadores e sociólogos preocupam-se pela arte de uma determinada época ou cultura.

Este blogue tem por objectivo dar a entender esta interacção entre a arte e o conhecimento, e de que forma as ostentações humanas repercutem-se ao longo dos anos e séculos.
O ponto de partida deste espaço, são os Séculos XVII e XVIII, nomeadamente pretende-se abordar a vida de uma corte, rodeada de riquezas, luxos, extravagâncias e exibições, e a repercussão estética-ideológica que esta deixou como herança nas gerações vindouras. Pretende-se assim analisar globalmente a antícope deixada por este movimento desde o seu apogeu até as réstias que se podem encontrar deste nos dias de hoje, tentando assim elaborar um paralelismo ideologicamente estético desde que surgiu o movimento social em si, até à nossa actualidade.

LOCAL - Os Palcos

Durante o Barroco a encenação e o espectáculo eram pernanentes... e os palcos eram diversos.

A igreja- Placo de cerimónias religiosas e de veneração de figuras religiosas.

A academia- Palco de orações de sapiência e da edição de publicações científicas ou culturais.

A corte- Palco de recepções, cerimónias, cortejos e festas faustosas.

A festa- Placo de representações, das tragédias, comédias, autos sacramentais, concertos e ópera.

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Livros e Filmes


Filme: Maria Antonietta

Filme:Le Roi Dance

Filme: O poder da arte

Filme: A Rapariga com Brinco de Pérola

Livro: Burguês Fidalgo/Sganarelo Autor: Molière